domingo, 5 de junho de 2011

Os quadrões do Renascimento

Com a minha turma de sétimo ano estou adentrando o Renascimento artístico e cultural, ocorrido em meio às mudanças pelas quais o mundo europeu passou no século XV. Como fazer os aluno perceberem a mudança de postura do homem, em relação à forma de enxergar o mundo? Como fazê-los perceber a passagem de uma mentalidade teocêntrica, para um contexto de exaltação da dignidade e dos progressos humanos?

Primeiramente, mostrei o desenho do homem vitruviano, de Leonardo da Vinci, questionando os alunos sobre o que eles estavam vendo. A ideia era partir do visual para chegar à noção de homem no centro, no caso, literalmente, no centro de um círculo.


 
Ao explicar o desenho, atentei para a noções de equilíbrio e harmonia presentes, atentanto para o  que tais noções remetiam ao trabalho dos artistas da Antiguidade.
Ao explicar que essas noções foram parte de um movimento que se desenvolveu em algumas cidades, que hoje ficam no território italiano procurei localizar essas cidades no mapa.
Busquei também mostrar que os artistas puderam desenvolver novas técnicas e aperfeiçoar as suas noções de perspectiva e geometria, recursos indispensáveis para a pintura. Pintores como Michelangelo, Botticelli e Rafael buscaram na mitologia clássica temas para suas obras, que alcançaram grande perfeição. Esses artistas criaram obras que são muito famosas até os dias de hoje.
Por esse motivo, muitas releituras de suas obras são feitas até os dias de hoje.
Para tornar mais lúdica a viagem pelo Renascimento, utilizei as releituras feitas por Maurício de Souza com os personagens de suas histórias em quadrinhos.

 


 
Assim, a Mônica se transformou em Mônica Lisa, aludindo ao célebre quadro pintado por Da Vinci entre 1503 e 1506.


 
O Cebolinha ganha vida na paródia da "Criação de Adão", afresco pintado no teto da capela Sistina por a
Michelangelo.


   A ideia de trabalhar com os quadrões até que deu certo. Os alunos gostaram e se mostraram interessados, ainda que por apenas alguns minutos. A comparação com as paródias fez com que eles prestassem mais atenção às originais.
    Originalmente queria fazer as pinturas na forma de quebra-cabeça para que os alunos montassem em grupos, entretanto, o fato de a minha impressora não ser capaz de imprimir as pinturas nas cores originais frustrou as minhas expectativas.

Bem, vamos aperfeiçoando.

Um comentário:

  1. Estou exatamente nessa parte da matéria com o meu sétimo ano e vou te imitar!

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